O Hoje em Dia destacou o relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde), divulgado neste mês, que aponta que os casos de depressão e ansiedade cresceram 25% durante a pandemia. Um dos principais causadores desse aumento foi a solidão, que está atrelada ao isolamento social exigido pela prevenção à Covid-19.
Adriana Spinelli mora com seus dois filhos, mas se sente sozinha. A solidão tem refletido no seu corpo. Exaustão, insônia e falta de apetite se tornaram cada vez mais comuns na rotina da dona de casa. Adriana contou que, durante a pandemia, começou a perder o contato com os seus amigos aos poucos, até que ficou totalmente solitária. “Hoje, eu não tenho ninguém para conversar, desabafar. Não tenho ninguém para sair”, disse.
Em entrevista ao Hoje em Dia, a mestre em psicologia Carla Furtado destacou que existem pesquisas que explicam as alterações na saúde como essas que são relatadas por Adriana. “São inúmeros os estudos empíricos, com consistência robusta, que vão mostrar a relação entre solidão e uma perda de qualidade de vida e longevidade”, falou.
Fabiana Oliveira possui depressão e ansiedade. Ela afirmou que, durante a pandemia, a solidão acentuou os efeitos de suas doenças emocionais e afetou as suas relações interpessoais. “Ela [a solidão] nos paralisa, nos engessa, tira a nossa capacidade de agir, de falar e de interagir com as pessoas”.
Veja essa e outras matérias no Hoje em Dia, que vai ao ar de segunda a sexta, a partir das 8:45, na Record TV Israel.
