Cerca de 980 milhões para medidas de proteção e vacinas

Pessoas infetadas e vacinadas adquirem “super imunidade”
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Para as vacinas foram cerca de 327 milhões de euros e para os serviços de suporte à vacinação cerca de nove milhões.

As medidas de reforço à segurança e combate à covid-19 custaram ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) perto de 980 milhões de euros em dois anos de pandemia, parte dos quais financiados pela Comissão Europeia.

Segundo os dados disponibilizados à Lusa pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), cerca de 295 milhões de euros foram para comprar os necessários equipamentos de proteção individual e cerca de 346 milhões para financiar os testes para deteção do SARS-CoV-2.

Para as vacinas foram cerca de 327 milhões de euros e para os serviços de suporte à vacinação cerca de nove milhões.

“De realçar que parte desta despesa foi financiada pela Comissão Europeia através da Assistência à Recuperação para a Coesão e os Territórios da Europa (REACT-EU) no montante de 247M€”, refere a ACSS na resposta enviada à Lusa.

Além destes custos, há ainda os que resultam de contratações, prestações de serviço e horas extra feitas pelos profissionais de saúde.

Segundo os dados divulgados recentemente pela ACSS, o SNS pagou 142 milhões de euros em prestações de serviço e 388 milhões em horas extraordinárias em 2021, ano em que a pandemia levou os profissionais de saúde a baterem o recorde de horas extraordinárias.