Atriz aceitou pagar um milhão de dólares a Johnny Depp mas reforçou que não de se trata de um ato de “concessão” ou qualquer “admissão” de culpa.
Amber Heard e Johhny Depp chegaram a um acordo sobre o caso de difamação que o ator colocou sobre ex-mulher, terminando dessa forma com o impasse jurídico.
A atriz concordou em pagar um milhão de dólares (940 mil euros, à cotação do dia) a Johnny Depp de forma a finalizar caso. De recordar que o casal passou por um julgamento altamente mediático, com o júri do tribunal de Virgínia a concluir que Heard era culpada no caso de difamação interposto pelo ator.
Numa publicação no Instagram, Amber Heard explicou que tomou “a difícil decisão” de aceitar o acordo mediado pelos advogados de ambas as partes.
“É importante para mim dizer que eu nunca escolhi isto. Eu defendi a minha verdade e enquanto o fazia a minha vida tal como a conheci foi destruída”, explicou a atriz.
Apesar do acordo entre as equipas jurídicas aa atriz fez questão de afirmar que a decisão de aceitar o acordo não é uma “concessão” nem uma “admissão” de culpa.
“Não fiz nenhuma admissão. Este não é um ato de concessão. Não há restrições ou mordaças em relação à minha voz no futuro”, acrescenta.
Amber Heard explica ainda que perdeu a fé no sistema jurídico dos Estados Unidos e que não conseguiria passar por um processo semelhante novamente.
“Fui exposta a um tipo de humilhação que simplesmente não posso reviver. Mesmo que o meu recurso nos EUA seja bem-sucedido, o melhor resultado seria um novo julgamento, no qual um novo júri teria que ponderar novamente as provas. Simplesmente não posso passar por isto pela terceira vez”, explica.
