Decorreu hoje audiência para debater a liberdade provisória do jogador. Defesa da vítima diz que liberdade de Dani Alves seria um atentado à integridade psíquica da denunciante.
Decorreu hoje em Barcelona a audiência para avaliar o pedido de liberdade provisória para Daniel Alves. A sessão decorreu à porta fechada, com representantes de ambas as partes, sem a presença do jogador e da vítima.
O Ministério Público pediu a extensão da prisão preventiva do jogador, alegando que existem vários indícios que incriminam, incluindo provas de ADN no corpo da vítima nos seus pertences.
Os procuradores mencionaram ainda a possibilidade fuga de Dani Alves, mencionando a elevada capacidade económica do jogador e a possibilidade de este fugir de Espanha num avião não comercial.
À saída da audiência, a advogada da vítima falou à imprensa, garantindo que a libertação do jogador significaria um “atentado” à integridade psicológica da jovem de 23 anos que fez a denúncia de violação do jogador. A mulher está neste momento a receber acompanhamento psiquiátrico. “Não pode acontecer ele ficar livre enquanto a vítima tem de ficar presa”, afirmou Ester García, advogada especialista em crimes de violência sexual.
Aguarda-se agora a decisão em relação ao recurso da defesa de Dani Alves que irá ditar se o jogador brasileiro continuará detido ou poderá ficar a aguardar julgamento com outra medida de coação.
