O jornalista Roberto Cabrini conseguiu ter acesso e falar com o foragido antes de ele se entregar à Justiça.
Celso Edgar da Silva é o responsável por imagens que deixaram o país perplexo. Celso incendiou e provocou a morte do marido da sua colega de trabalho, o homem chamava-se Fabrício Alves de Araújo.
Durante cinco dias, a polícia fez uma emboscada ao acusado, que se mantinha escondido, para o capturar. O jornalista Roberto Cabrini conseguiu localizá-lo antes que ele se entregasse à Justiça e combinou um encontro sigiloso, no qual fez uma entrevista exclusiva e reveladora. Afinal, o que está por trás de um crime tão bárbaro?
A história passa-se numa fábrica de amortecedores, em São Paulo, Brasil. Celso, o soldador, e Fabiana, responsável pelos pagamentos do sector administrativo da empresa, eram colegas. A confusão começou quando Celso disse a Fabiana, funcionária responsável, que ainda não tinha recebido a quantia de 150 reais (30 €) que devia receber e afirma que Fabiana o ignorou.
O desentendimento foi-se agravando até chegar ao marido de Fabiana. Celso e Fabrício discutiram e ameaçaram-se antes da tragédia.
Uma câmara gravou o que aconteceu e mostra o automóvel de Fabrício na entrada da fábrica quando foi levar Fabiana ao trabalho. Celso apareceu perto do carro já com líquido inflamável na mão, que alega servir apenas para se defender das ameaças de Fabrício.
Após uma rápida conversa, Celso atira álcool para dentro do carro de Fabrício e ateia o fogo, assassinando-o.
A mulher de Fabrício diz que a atitude de Celso foi desumana.
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