Nas ruas da Suíça, o jornalista falou com a apresentadora que tem feito grande sucesso no comando de ‘A Fazenda’.
Adriane Galisteu fez uma viagem à Europa e Leo Dias fez uma entrevista exclusiva à apresentadora no inverno da Suíça.
Adriane fala sobre os estereótipos que se criam com base nas redes sociais e que recebe muitos comentários maldosos e negativos, mas que não se deixa afetar por nada. A apresentadora diz que vivemos num movimento de entreajuda e que as mulheres se apoiam umas às outras, mas que esse movimento só acontece nas redes sociais porque na vida real ainda continua a haver muitos julgamentos.
“Eu sei lidar com esses julgamentos, mas eu não me esqueço deles. Não se esquece quando alguém nos aponta um dedo. E esses comentários podem ter repercussões muito graves noutras pessoas mais suscetíveis e frágeis. Dizer que a outra pessoa tem de se amar como é, é muito bonito. Mas isto tem de se pôr em prática também na vida real, o que não acontece. Uma pessoa pode estar de qualquer forma e ser o que ela quiser, julgar ou criticar não faz sentido nenhum. Mas, apesar disto, não levo comigo mágoa por nada”, explica.
Entre diversos assuntos, Adriane também revela que está a produzir um documentário no formato de reality sobre a sua vida, e ainda desabafa sobre os episódios caóticos que aconteceram no programa da 14.ª edição de ‘A Fazenda’, no qual é apresentadora.
“O retrato da sociedade estava neste programa de ‘A Fazenda’. Nós vivemos num momento de intolerância. Se o seu carro se desligar na estrada, o que é que acontece atrás de si? As pessoas vão buzinar e chamar-lhe nomes. As pessoas não toleram que os outros errem e não lhe dão tempo para pensar. Só querem que tome alguma atitude, seja ela certa ou errada. Estamos a viver momentos horríveis, na minha opinião. E ‘A Fazenda’ foi um retrato da vida real. E temos extremos: o extremo da falta de educação, o extremo da angústia, o extremo da delicadeza… As pessoas em confinamento, como estão no programa, entram em extremos.”
Adriane Galisteu fala da gravidez do seu filho e do quanto gostava de ter tido mais filhos. “Eu queria ter tido mais filhos, mas não consegui por motivos de saúde. Na primeira gravidez eu achava que ia ter uma ‘gravidez chique’ e que ia contratar em casa um professor de ioga e que ia engordar nove quilos. Afinal, foi tudo caótico, estive na cama imenso tempo até o meu filho nascer e engordei 20 quilos. Não foi nada como estava à espera, mas foi maravilhoso e o meu filho é muito saudável.”
Leo Dias perguntou a Adriane qual é a opinião dela sobre o Metaverso. “Metaverso para mim é ser o que quisermos, não é preciso sermos um homem ou uma mulher. Basta sermos um ser. Quem me dera ter asas, voar e poder dizer o que quiser quando eu quiser. Metaverso para mim é um lugar melhor do que onde vivemos agora.”
