O ‘Repórter Record Investigação’ encontrou em Fortaleza (CE), mulheres que lutam para proteger os filhos do crime organizado após cumprirem medida socioeducativa.
O programa acompanhou de perto o dia a dia das mães de jovens que se envolveram com o crime e estão detidos em centros para menores infratores na reportagem ‘Amor sem Limite’, editada por Aldrich Kanashiro. Os repórteres Rogério Guimarães, Mariane Salerno e Wellington Farias mostram que, movidas pelo amor materno, estas mulheres enfrentam inúmeras dificuldades para ajudar os filhos que estão sob proteção do estado e mantê-los longe da criminalidade quando regressam a casa.
O programa encontrou em Fortaleza (no estado brasileiro do Ceará), mulheres que lutam para proteger os filhos do crime organizado após cumprirem medida socioeducativa. “Mataram o meu filho e colocaram a fotografia dele nas redes sociais, com poças de sangue no chão. A polícia só encontrou o corpo dele dois dias depois da morte. Estava à beira da estrada, queimado”, conta a mãe que prefere não se identificar.
Em São Paulo, as mães Cleonice, Angela, Gervacina, que moram na periferia da capital, vivem apreensivas com a criação dos filhos adolescentes em privação de liberdade. “Quando eu o visito na Fundação Casa, a partida é sempre o momento mais difícil. É uma tristeza terrível”, resume Cleonice.
Já o filho de Simone Cristina, em Pernambuco, continua recluso mesmo depois de sair de uma unidade para menores infratores. Agora, numa clínica psiquiátrica há dois anos, ele tenta recuperar dos traumas da violência que sofreu. “O meu filho é tudo para mim. Só quero que ele fique bem”, desabafa Simone Cristina.
Ainda no programa, a história de uma avó que quer salvar o neto do crack. Aos 13 anos, o jovem é viciado nesta droga destrutiva.
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