‘Repórter Record Investigação’ mostra histórias de mulheres vítimas de violência

‘Repórter Record Investigação’ mostra histórias de mulheres vítimas de violência
Record TV

O programa entrevista várias protagonistas de tentativa de feminicídio e também conversa com familiares de mulheres assassinadas.

O Brasil é quinto país no mundo que regista mais homicídios de mulheres. Em 2021, durante a pandemia, 17 milhões de brasileiras sofreram algum tipo de violência.

Diante destes dados alarmantes, o ‘Repórter Record Investigação’ cruzou quatros estados brasileiros – Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo -, onde os números são ainda mais trágicos, para acompanhar a luta de mulheres que quase morreram nas mãos dos seus companheiros. Agora, elas enfrentam o desafio diário de reaprender a viver com as sequelas deixadas pelos ataques.

Geysa sobreviveu a golpes de facas, mas teve as duas mãos arrancadas pelo marido, com quem viveu durante um ano e meio. A vida dela mudou completamente depois da mutilação. “A mão é tudo. É a nossa vida. A dor que eu sinto hoje é que não posso fazer as minhas coisas, não consigo”, desabafa.

Assim como a Geysa, Ingrid é uma sobrevivente. Hoje tem uma nova rotina diária. Mãe de um menino de 11 anos – que se tornou no seu principal apoio -, aos 34 anos, ela levou um tiro no ombro num assalto na farmácia onde trabalhava. “Eu perdi os movimentos da cintura para baixo, quase fiquei tetraplégica”, conta.

O roubo tinha sido encomendado pelo próprio marido, que a queria morta por causa de ciúmes.

Além de entrevistar as vítimas que vão carregar sequelas para sempre, o ‘Repórter Record Investigação’ deste domingo também conversa com familiares de mulheres assassinadas e outras pessoas que ainda sofrem com perdas recentes.