Devido aos efeitos do cigarro eletrónico, a cantora quase perdeu a voz e ainda passou por depressão e ansiedade por ter a sua carreira em perigo.
A venda de cigarros eletrónicos – conhecidos por ‘vapes’ – é, apesar de ser proibida no Brasil, muito popular. Só no país existem cerca de dois milhões de indivíduos que utilizam este produto. No entanto, muitos desconhecem os seus efeitos nocivos para a saúde.
Solange Almeida, cantora e compositora, partilhou, em primeira mão, como foi viver o vício do cigarro.
Aos 47 anos, Solange tornou-se completamente viciada e colocou a sua carreira em perigo. Quase perdeu a sua voz e ainda passou por depressão e ansiedade. “Perdi toda a vontade do mundo de cantar”, referiu.
A cantora começou a ficar com dificuldades respiratórias e deixou de conseguir atingir os tons que outrora alcançava. Consequentemente, começou a ter ataques de ansiedade. Mencionou que teve de ir inúmeras vezes para o hospital para controlar a sua respiração. “Cheguei a ter crises de pânico e falta de ar”, diz.
Para além disto, Solange fez questão de esconder a sua fraqueza perante o público. “Tive vergonha de assumir publicamente a dependência”, referiu.
A cantora só parou de usar cigarros eletrónicos depois de um pedido especial da sua filha de 15 anos. “Eu sobrevivo com a minha voz e estou a acabar com ela”, referiu.
Atualmente, faz sessões de fisioterapia para recuperar a sua voz completamente e está de volta aos palcos com muitas novidades. “Existe uma nova Solange”, concluiu.
Veja o vídeo com esta entrevista exclusiva e acompanhe o programa ‘Domingo Espetacular’, todos os domingos, às 00:15 (hora Lisboa/Londres), na Record TV Europa.
