Em entrevista ao portal R7, o ator falou sobre os desafios da interpretação em cenas de ação e nos momentos em família.
No seu quarto trabalho na Record TV, em 16 anos de carreira, Thiago Amaral está completamente encantado pelo pacífico e generoso Micael, na série ‘Reis’.
“Quando recebi o convite não tive noção da personagem. O Micael é um grande papel. Estou muito honrado e feliz por ter sido convidado a vivê-lo. É um homem apaixonado, justo, que acredita no trabalho e na ancestralidade dos pais. Ele é extremamente fiel a Deus e naquilo que acredita. E é um homem que sofre muitas injustiças, então é um caso de superação constante. Ele é muito resignado”, refere.
Thiago Amaral contou que o nome Micael, em hebraico, significa “aquele que está com Deus” e tem tudo a ver com a personalidade do israelita. “Ele é colocado em situações limite e opta sempre por um caminho de caráter e justo”.
O ator também comentou os desafios das primeiras cenas de ação na sua trajetória profissional na sequência da batalha de Israel contra os filisteus. Além da preparação com aulas de luta, Thiago Amaral mergulhou no universo da personagem para encontrar uma maneira muito particular do israelita cumprir o seu dever.
“Fiz um workshop com espadas, lanças e arco e flecha. Micael vai trabalhar com quase todas as armas, mas ele tem uma característica única. Por não ser um homem da guerra, ele é muito mais de defender do que bater. Então, trabalhei muito a esquiva e a defesa. Quando atinge alguém, é quase como um susto. É uma diferença que vi nele e coloquei nessas cenas de ação”.
Outra característica muito forte de Micael é o amor pela família formada com Sâmila (Natália Ferrari). Aliás, esse é um ponto de forte identificação do ator com a personagem.
“A minha filha e a minha esposa estão no Rio Grande do Sul e, todas as vezes que venho ao Rio de Janeiro, tenho de me separar delas. E o Micael tem essa trajetória o tempo todo. Quando ele vai para a guerra tem de deixar a família. Utilizo muito na personagem essa identificação com a família, essa saudade, mas misturada com a responsabilidade”, conclui.
