Família apresentou requerimento ao Tribunal para que o menino seja transferido para unidade de cuidados paliativos.
As máquinas de suporte de vida de Archie Battersbee não vão ser desligadas hoje, uma vez que a família apresentou um requerimento ao Tribunal para que o menino seja transferido para uma unidade de cuidados paliativos.
A família do menino de 12 anos, em morte cerebral desde abril, tinha até às 09:00 de hoje para iniciar o processo legal de transferência para a unidade de cuidados paliativos, caso contrário o hospital desligaria as máquinas às 11:00.
O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos rejeitou ontem o pedido dos pais para impedir a execução da decisão do Supremo, alegando que não irá interferir nas decisões dos tribunais do Reio Unido.
O recurso ao tribunal de Estrasburgo era a última via legal disponível para Hollie Dance e Paul Battersbee.
Recorde-se que a mãe de Archie o encontrou inconsciente em casa, a 7 de abril. Tinha uma ligadura no pescoço, acreditando-se que a tragédia decorreu de um desafio viral no Tik Tok, que consiste em apertar o pescoço até se perder a consciência.
A mãe do menino questiona o diagnóstico do filho: “Foi-nos dito que o Archie estava em morte cerebral por uma ginecologista que também era fundadora deste hospital. As qualificações que ela apresenta para diagnosticar morte cerebral ainda hoje me deixam perplexa. Essa ginecologista já não trabalha aqui, foi-se embora”.
Os pais acreditam que o menino vai acordar e iniciaram uma batalha judicial, que se arrasta desde abril.
Os juízes avançam que as máquinas não vão impedir a morte da criança por falência de órgãos e insuficiência cardíaca.
