Joe Biden criticou os preços praticados pelas empresas petrolíferas, exigindo ações imediatas à inflação verificada nos Estados Unidos.
Na semana passada, Joe Biden, presidente dos EUA, enviou cartas aos dirigentes das sete maiores petrolíferas. O presidente norte-americano exige ações imediatas, no contexto da inflação verificada. Joe Biden criticou as margens de lucro que as petrolíferas têm praticado.
Acusou ainda a empresa ExxonMobil dos Estados Unidos de não utilizar os terrenos alugados para produzir energia. O objetivo é manter a produção de energia baixa e como consequência os preços altos.
Mike Wirth, administrador-delegado da Chevron, respondeu entretanto às declarações do presidente norte-americano. O administrador considera que o aumento dos preços dos combustíveis deve-se a um desequilíbrio do mercado, que foi “agravado pela invasão da Ucrânia”. Wirth afirma que a Chevron, empresa do ramo energético e petróleo, compartilha a mesma preocupação de Joe Biden, em relação ao preços elevados utilizados nos Estados Unidos.
Biden foi convidado, pelo administrador-delegado, a mudar o “seu foco” e a ter “mais clareza e consistência” na regulação dos alugueres e autorizações sobre as terras federais necessárias para a exploração do petróleo.
Na Casa Branca, o presidente norte-americano respondeu à empresa. “Não sabia que os seus sentimentos iam ficar feridos tão depressa. Essa ideia de que não têm petróleo para perfurar e extrair está errada”, afirmou.
As empresas como a ExxonMobil e a Chevron responderam às cartas enviadas por Biden há dias, na qual ambas debateram as políticas de arrendamento do governo e a sua regulação para as infraestruturas, criticando também as medidas de apoio de emergência.
