Viagem acontece depois de ter sido aprovado reforço da frente Leste da NATO.
Boris Johnson e o secretário-geral da Nato, Jens Stoltenberg, estão de visita à Polónia, um dos países que mais está a receber refugiados vindos da Ucrânia. Uma visita que surge dois dias depois de ter sido aprovado um reforço da frente Leste da NATO.
Os dois escolheram a manhã de hoje para visitar a Polónia. Boris Johnson esteve em Varsóvia com o primeiro-ministro polaco e o secretário-geral da NATO visitou uma base aérea com o presidente do país. Não se cruzaram, mas a visão do conflito entre a Rússia e a Ucrânia é a mesma.
“Vamos continuar a trabalhar com vocês e os outros amigos e aliados, continuaremos a apoiar os nossos amigos ucranianos e continuaremos a fazer isso pelo tempo que for necessário. E de uma forma ou de outra, estou absolutamente convencido, estou mais convencido do que nunca, à medida que este conflito hediondo avança, que Putin falhará”, disse Boris Johnson.
“A guerra de Putin afeta-nos a todos e a NATO e os seus aliados vão estar sempre unidos para se defender e se proteger. A NATO é uma aliança de defesa. Nós não queremos conflitos com a Rússia. A Rússia deve imediatamente parar com a guerra, retirar todas as tropas da Ucrânia e participar de boa fé nos esforços diplomáticos”, afirmou Jens Stoltenberg.
A Polónia tem sido um dos principais países onde têm chegado dezenas de milhares de refugiados ucranianos. Boris Johnson está no país para oferecer apoio diplomático e financeiro.
De seguida, segue para a Estónia com o secretário-geral da NATO, onde vão visitar as tropas britânicas destacadas em Tapa, perto da fronteira com a Rússia.
A viagem aos dois países serve para mostrar o apoio da NATO aos aliados do Leste Europeu, dois dias depois de ter sido aprovado um reforço dos meios militares na região.
“O pacote de sanções e o fortalecimento do flanco leste da NATO é o que precisamos hoje e é nisso que estamos focados”, salientou Mateusz Morawiecki, primeiro-ministro polaco.
Na visita à Estónia vão encontrar-se com o presidente e a primeira-ministra do país.
