Mulher, de 31 anos, não sabia que estava grávida.
De acordo com uma investigação da Prisons and Probation Ombudsman (PPO), uma reclusa deu à luz um bebé natimorto numa prisão em Cheshire, no Reino Unido.
A mulher foi presa em março de 2020 depois de admitir crimes de agressão, assédio racial agravado e danos criminais.
Louise Powell não sabia que estava grávida quando entrou no estabelecimento. Ainda assim, a sua advogada garante que os funcionários sabiam que a reclusa não tinha menstruação “há quatro ou cinco meses”.
No dia do parto, a reclusa sofreu fortes dores e começou a sangrar. Um guarda prisional contactou uma enfermeira por três vezes, sem sucesso, acabando por desistir e ignorar os seus pedidos de ajuda.
À BBC Newsnight, Louise afirmou que a “dor da morte” da criança, que nasceu entre as 27 e 31 semanas, “nunca desaparecerá”.
“Não posso perdoar a prisão por me deixar quando eu pedi ajuda e senti que estava a morrer. Eu estava a ter uma emergência médica e devia ter sido ajudada com urgência, em vez disso, fui abandonada. Quero justiça para a Brooke [a bebé], para que nunca outra mulher tenha que passar por este horror na prisão”, revelou a mulher, que fez o parto sem ajuda médica e sem medicação para as dores.
A investigação classificou o caso como “profundamente triste e angustiante e, independentemente da causa, não é aceitável que alguém fique com uma dor aguda inexplicável durante várias horas sem uma avaliação adequada ou alívio da dor”.