PUB
Notícias Mundo “Desequilíbrio” no stock de munições de Kyiv “tem de ser preenchido”

“Desequilíbrio” no stock de munições de Kyiv “tem de ser preenchido”

Desequilibrio No Emstock Em De Municoes De Kyiv Tem De Ser Preenchido
© REUTERS

O bloco comunitário pretende adquirir uma elevada quantidade de munições para reabastecer o armazenamento dos países da UE e continuar a apoiar a Ucrânia.

O alto-representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros insistiu hoje que os Estados-membros têm de ultrapassar o “grande desequilíbrio” na disponibilização de munições de artilharia para a Ucrânia para fazer face à invasão da Rússia.

“Há um grande desequilíbrio na capacidade de artilharia [da Ucrânia] e este vazio tem de ser preenchido”, disse Josep Borrell, à entrada para uma reunião informal dos ministros da Defesa da UE, em Bruxelas.

O alto-representante da UE também para a Política de Segurança alertou que é necessário saber em que ponto estão os 27 “na provisão de munições”.

Em março de 2023, o bloco comunitário anunciou, através de Josep Borrell, a intenção de adquirir um milhão de munições de 155 milímetros em 12 meses, para reabastecer o armazenamento dos países da UE e para continuar a apoiar a Ucrânia.

Em novembro do ano passado pouco mais de 300 mil munições estavam asseguradas e no início de janeiro deste ano o ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, admitiu que a UE ia falhar o prazo de março de 2024.

A Ucrânia precisa de munições de artilharia para continuar a repelir as tropas russas, mas depauperou rapidamente o armazenamento dos países europeus.

Uma vez que a reunião de hoje é informal, não há previsão de decisões, mas os países da UE também abordarão a coligação de Estados-membros que vai participar na missão no Mar Vermelho para acompanhar cargueiros, que nas últimas semanas foram alvo ataques pelas milícias huthis – que justificam os ataques com a incursão militar israelita no enclave palestiniano da Faixa de Gaza.

Exit mobile version