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Empresário português resgatado após sequestro em Joanesburgo

Português morto em assalto em Joanesburgo

Luís Freitas foi sequestrado durante quase 24 horas por nove suspeitos.

A Polícia Sul-Africana (SAPS) resgatou o empresário português Luís Freitas no leste de Joanesburgo após ter sido sequestrado durante quase 24 horas por nove suspeitos que foram detidos, anunciou a hoje força de segurança sul-africana.

“O empresário de 53 anos foi encontrado seguro e ileso pela brigada nacional antissequestro da SAPS [Polícia da África do Sul] numa casa em Kempton Park, na tarde desta terça-feira”, referiu em comunicado a polícia sul-africana, salientando que se encontra “reunido com a família”.

Segundo a nota, a que a Lusa teve acesso, o empresário luso foi sequestrado na noite desta segunda-feira no seu negócio, em Bramley, próximo do subúrbio de Alexandra, que dista cerca de 20 quilómetros do local onde foi encontrado em Kempton Park, leste da capital sul-africana.

A operação policial visou duas áreas distintas de Joanesburgo, tendo sido detidos novos suspeitos, entre os quais um agente policial, por envolvimento no sequestro do empresário português.

“A brigada antissequestro arrombou o local onde o empresário se encontrava sequestrado, em Kempton Park, e prendeu quatro homens e uma mulher”, adiantou.

Num outro local, em Hillbrow, centro da cidade de Joanesburgo, a polícia sul-africana prendeu outras duas mulheres e um homem, acrescentando que “um agente da polícia de 41 anos também estava entre os presos. Foi preso no seu local de trabalho”.

A força de segurança sul-africana indicou ainda que a rede criminosa que sequestrou Luís Freitas “estará alegadamente envolvida em pelo menos cinco casos de sequestro de empresários portugueses, em que exigiram o pagamento de resgate financeiro às famílias das vítimas”.

“Nenhum pagamento de resgate foi feito no momento em que a polícia resgatou a vítima [Luís Freitas]”, frisou a SAPS.

No comunicado divulgado no final do dia, o comissário nacional da Polícia Sul-Africana, o general Fannie Masemola, salientou que a organização “está desapontada com a prisão de um dos seus”, mas também “satisfeita por notar que a organização está a livrar-se de elementos corruptos” nas suas fileiras.

“Nenhum elemento da SAPS está acima da lei, independentemente da sua posição”, frisou.

Desde abril até à data, a polícia sul-africana prendeu 70 suspeitos na província de Gauteng, onde se situa Joanesburgo, por envolvimento em casos de sequestro em que são exigidos montantes financeiros pelo resgate das vítimas, referiu a polícia no comunicado.

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