Líder do grupo de mercenários ameaçou retirar os seus combatentes da cidade ucraniana no próximo dia 10 de maio.
O líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, assumiu estar a sofrer pesadas baixas, na Ucrânia, e ameaçou retirar-se de Bakhmut já no próximo dia 10 de maio.
Na quinta-feira, o grupo divulgou um vídeo com imagens chocantes, no qual faz fortes acusações ao Kremlin por falta de munições e mostra uma série de cadáveres, que diz serem mercenários contratados pela empresa que morreram em combate, na Ucrânia.
Yevgeny Prigozhin criticou diretamente o ministro da Defesa russo e o chefe do Estado Maior das Forças Armadas da Rússia.
“Estes são os rapazes que morreram hoje, o sangue ainda está fresco.”
O líder do grupo Wagner afirmou ainda que o número de baixas seria menor se a empresa privada tivesse recebido a “devida quantidade” de munições para os combates em território ucraniano invadido pela Rússia.
Segundo o oligarca russo, as unidades de combate da empresa Wagner só dispõem de 30% das munições necessárias, responsabilizando diretamente o ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, e o chefe do Estado Maior da Rússia, Valeri Guerasimov.
“Eles [mercenários] vieram aqui como voluntários e morrem enquanto vocês engordam nos vossos gabinetes”, disse Progozhin dirigindo-se a Shoigu e Guerasimov em termos insultuosos.