O presidente do Brasil foi declarado como “persona non grata” por Israel, depois de comparação com o Holocausto.
O comentário feito pelo presidente do Brasil durante a cimeira da União Africana causou alguma controvérsia com Israel.
O presidente Lula comparou as ações do exército israelita em Gaza com os acontecimentos durante o Holocausto.
O comentário atingiu um ponto sensível de Israel. Desta forma, e através do termo “persona non grata” atribuído, significa que um representante oficial estrangeiro já não é mais bem-vindo, um instrumento jurídico utilizado nas relações internacionais.
Foi na sua conta oficial do “X”, antigo Twitter, que o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, declaraou Lula da Silva uma “persona non grata” em Israel.
Esta manhã, convoquei o embaixador do Brasil em Israel para Yad Vashem, o local que demonstra mais do que qualquer outro o que os nazistas e Hitler fizeram aos judeus, incluindo a membros da minha própria família.
— ישראל כ”ץ Israel Katz (@Israel_katz) February 19, 2024
A comparação do presidente do Brasil, @LulaOficial, entre a… pic.twitter.com/ylHMJXSXVc
Israel Katz explicou que convocou o embaixador do Brasil para Yad Vashem, um local que tem um simbolismo muito importante, pois guarda a memória da ação dos nazis alemães contra o povo judeu.
Outros membros do governos israelita prenunciaram-se sobre esta comparação, como o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que disse que os comentários de Lula da Silva mostram uma banalidade nas palavras em relação ao Holocausto. O governante israelita acusa o presidente brasileiro de ser um “antissemita virulento”.