Menina de dez anos diagnosticada com cancro incurável

Menina de dez anos diagnosticada com cancro incurável
Reprodução Facebook/Chris Toseland

Thalia Fili Toseland começou com queixas de falta de força numa mão. Agora tem apenas meses de vida.

As queixas de Thalia Fili Toseland passavam apenas por uma sensação de fraqueza na mão esquerda. Um sintoma desvalorizado que não aparentava ser algo de grave.

Mas a verdade acabaria por ser bem mais dolorosa para esta família britânica.

A falta de força começou a agravar-se e os sintomas a acumularem-se para outras partes do corpo ao ponto de a menina de dez anos não ser capaz de se vestir sozinha.

Nessa altura os pais procuraram o hospital para uma avaliação neurológica e assim determinar qual seria o problema da filha.

Mas, o que inicialmente foi desvalorizado, era afinal um tumor no cérebro incurável.

Thalia foi diagnosticada com glioma pontino intrínseco difuso (DIPG). Trata-se de uma doença que propicia o crescimento de tumores na parte central do cérebro e que pressionam a parte responsável pelo controlo da função motora. Ao longo do tempo, é esperado que a criança perca a capacidade de andar, falar e engolir.

Uma doença incurável uma vez que a cirurgia não e possível, tendo em conta os danos colaterais que iria provocar.

“Tudo o que se pode fazer é a radioterapia paliativa para encolher o tumor por um período de tempo, mas depois, o tumor volta a crescer e a doença piora progressivamente”, explicou Chris Toseland, o pai de Thalia, ao jornal britânico The Independent.

Chris Toseland utilizou a rede social Twitter para pedir a quem conhecesse ensaios clínicos sobre a doença que entrasse em contacto com a família. Na mesma publicação, o pai de Thalia explica que não existe cura para a doença para a qual dão uma esperança de vida de cerca de nove meses.