O alerta é da associação ambientalista ZERO.
23 toneladas de lixo foi quanto foi retirado das profundezas do mar junto à ilha grega de Ítaca, em apenas uma ação limpeza realizada por várias organizações internacionais.
Apesar da quantidade de resíduos retirada, esta representa uma ínfima parte do que existe em todo o oceano. Só em artigos relacionados com pesca estima-se que por ano sejam abandonadas cerca de 640 mil toneladas de lixo nos mares e oceanos em todo o mundo.
Os especialistas acreditam que, se nada for feito, em 2050 exista mais plástico do que peixes nos oceanos.
A organização ambientalista ZERO deixou o alerta, avisando que o declínio dos oceanos coloca em perigo o modo de vida de um terço da população mundial e por isso é preciso travá-lo.
Os plásticos representam 85 por cento de todo o lixo marinho e por isso a ZERO aconselha medidas que travem a sua produção, nomeadamente um tratado global que trave a utilização de plástico, em particular de plásticos descartáveis e ainda a implementação de um sistema de depósito com retorno para embalagens de bebidas descartáveis.
No próximo dia 27 de junho tem início a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas que decorre em Lisboa. Para a organização ambiental é uma oportunidade para os países se comprometerem a proteger 30 por cento dos oceanos até 2030, classificando-o em reservas naturais e áreas marinhas protegidas.