Ministro dos Negócios Estrangeiros antecipou um novo pacote de sanções “ainda mais duro” à Rússia.
A operação da retirada de portugueses e luso-ucranianos que desejam sair da Ucrânia “encontra-se em curso” e reiterou que Portugal está também disponível para receber refugiados.
“Tínhamos, à data de ontem, 202 cidadãos portugueses ainda na Ucrânia, 160 deles luso-ucranianos. Mobilizámos hoje os nossos meios para apoiar os portugueses e luso-ucranianos que desejam ou tenham de sair da Ucrânia, via terrestre, uma vez que o espaço aéreo está fechado. Essa operação encontra-se em curso. Portugal está inteiramente disponível não só para acolher estes (…) mas todos aqueles ucranianos que este conflito obrigue a deslocar-se. Portugal é e vai ser a sua casa de acolhimento “, referiu Augusto Santos Silva, no Parlamento.
O chefe da diplomacia portuguesa condenou lamentou “sem ses, nem mas” a “invasão militar” da Rússia a um Estado independente e lamentou pelas vidas perdidas.
“Dezenas e dezenas de vítimas que perderam a vida ingloriamente porque as mais básicas regras do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas estão a ser ostensivamente violadas. É a maior crise de segurança por que a Europa passa deste a II Guerra Mundial”, afirmou.