Presidente da Ucrânia acusa Moscovo de recorrer ao “terror nuclear” e de “querer repetir” a catástrofe de Chernobyl.
As tropas russas tomaram o controlo da central nuclear de Zaporizhzhia, ao nono dia de guerra na Ucrânia.
Os combates provocaram um incêndio perto das instalações da maior central nuclear da Europa.
A central esteve em chamas durante quatro horas após o ataque das forças russas.
A Agência Internacional de Energia Atómica garante que não existiram mudanças nos níveis de radiação emitidos.
O Presidente da Ucrânia acusa Moscovo de recorrer ao “terror nuclear” e de “querer repetir” a catástrofe de Chernobyl.
“Nunca qualquer nação bombardeou centrais nucleares. Pela primeira vez na história da humanidade, o Estado terrorista comete terrorismo nuclear”, disse Zelensky.
“A Europa tem de acordar agora. A maior central nuclear da Europa está a arder. Neste momento, os tanques russos estão a bombardear unidades nucleares. Estes são os tanques que têm visão térmica, pelo que sabem onde estão a bombardear. Eles prepararam-se para isso”, afirmou.
Boris Johnson vai pedir uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, após falar esta madrugada com o presidente ucraniano.
O primeiro-ministro britânico acusou o presidente russo de “ameaçar diretamente a segurança de toda a Europa”.
I've just spoken to President @ZelenskyyUa about the gravely concerning situation at Zaporizhzhia nuclear power station.
— Boris Johnson (@BorisJohnson) March 4, 2022
Russia must immediately cease its attack on the power station and allow unfettered access for emergency services to the plant.
Sobe número de vítimas em Chernihiv
O número de vítimas mortais do ataque aéreo de ontem a uma zona residencial de Chernihiv subiu para 47. São mais 14 mortos que o anterior balanço, segundo as autoridades regionais.
As operações de resgate foram suspensas na quinta-feira devido aos fortes bombardeamentos na zona, de acordo com os serviços de emergência.