Jovem pode vir a enfrentar uma pena de prisão perpétua.
Na audiência de hoje, Vadim Shishimarin afirmou que “não queria matar o civil desarmado” e disse estar muito arrependido do seu ato.
“Estou muito arrependido. Estava nervoso, na altura; não queria matar… foi assim que aconteceu”, referiu, citado pela Reuters.
O militar russo declarou-se culpado pelo homicídio do cidadão ucraniano, d 62 anos, em Chupakhivka, no dia 28 de fevereiro.
O advogado de defesa do jovem argumentou que Vadim recusou disparar contra a vítima por duas vezes até ter sido coagido a fazê-lo por temer pela própria vida.
“Concluo que Shishimarin disparou aleatoriamente e não pretendia matar o civil, executando a ordem não com o objetivo de matar a pessoa, mas na esperança de que as balas não atingissem o alvo. Não deveria de ser este jovem a ser julgado, mas sim o líder do outro país, o culpado de desencadear esta guerra”, justificou.
O veredito poderá vir a ser conhecido na próxima segunda-feira. O jovem militar russo pode enfrentar uma pena de prisão perpétua.
