Tem 76% de incapacidade e completou maratona

Tem 76% de incapacidade e completou maratona
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Médicos não davam nada por ele, mas Alex provou ao mundo que estavam enganados.

É um exemplo de superação e força de viver.

Alex Roca Campillo tem 31 anos e tornou-se na primeira pessoa em todo o mundo com 76% de incapacidade a conseguir completar uma maratona.

Ao fim de seis horas e 42,195 quilómetros, Alex fez história na Zurich Maratón de Barcelona.

O espanhol sofre de paralisia cerebral e tem mobilidade muito reduzido na metade esquerda do corpo, mas a sua vontade foi superior às limitações do seu corpo.

“Decidi correr a Maratona de Barcelona para que as pessoas que têm medo ou não se veem capazes de alcançar este objetivo possam ver-me cruzar a meta de uma maratona e dizer a si próprias: eu também o posso fazer. Cada pessoa que tem um objetivo, com sacrifício, atitude e trabalho de equipa, pode alcançá-lo “, afirmou.

@danielillescas

Haciendo historia 🙌🏻❤️ @alexroca_91 #ellimiteloponestu

♬ Viva La Vida – Coldplay

Alex nasceu em Barcelona, em 1991, e com apenas seis meses sofreu uma encefalite viral herpética, que lhe provocou a paralisia cerebral e 76% de incapacidade física.

“Basicamente é um herpes. Pode aparecer-te na pele ou no lábio, a mim apareceu-me no cérebro. Os médicos não davam nada por mim, disseram inclusivamente aos meus pais que era melhor se eu morresse. E, de facto, se tivesse nascido seis anos antes teria morrido. Nessa altura não existia o tratamento intravenoso que me administraram”, contou.

Os médicos disseram aos pais que Alez iria ou morrer muito cedo ou ficar em estado vegetativo.

O espanhol contrariou ambas as hipóteses. É licenciado, tem carta de condução, dá palestras, escreveu um livro, casou-se e planeia ter filhos.

“O meu lema, que trago sempre comigo, é ‘o limite quem o impõe és tu’. Porque a verdade é mesmo essa. Ninguém te pode dizer que não consegues fazer uma coisa qualquer. Toda a gente tem uma história de vida, toda a gente tem uma limitação qualquer. Não podemos é sentar-nos no sofá e pensar que bom era se conseguíssemos aquilo.”