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União Europeia renova por mais um ano sanções à Bielorrússia

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© REUTERS

Medidas devem-se à deterioração dos direitos humanos no país, além do apoio do Presidente Alexander Lukashenko ao regime russo. 

A União Europeia (UE) decidiu hoje prolongar até 28 de fevereiro de 2025 as sanções impostas à Bielorrússia devido à repressão no país e ao apoio de Minsk à guerra da Rússia contra a Ucrânia.

Esta decisão foi tomada na sequência da revisão anual das medidas restritivas em vigor e tendo em vista a continuação da repressão e, segundo um comunicado do Conselho da UE, da “drástica deterioração da situação dos direitos humanos” na Bielorrússia.

O apoio do regime de Alexander Lukashenko à guerra lançada há dois anos pela Rússia contra a Ucrânia é outro fundamento para a renovação das sanções.

As sanções foram adotadas em agosto de 2020 contra os responsáveis do regime de Minsk, incluindo Lukashenko, pela repressão interna e as violações dos direitos humanos. Desde fevereiro de 2022, quando foi iniciada a invasão russa do território ucraniano, as medidas do bloco comunitário também tiveram em conta o envolvimento bielorrusso na agressão russa.

As medidas sancionatórias abrangem o congelamento de bens e a proibição, na UE, da disponibilização de fundos, bem como a interdição de entrada no espaço europeu. No total, as sanções abrangem 233 pessoas e 37 entidades.

No domingo, dia marcado pela realização de eleições parlamentares e municipais na Bielorrússia, um escrutínio boicotado pela oposição, Alexander Lukashenko, principal aliado da Rússia e no poder desde 1994, anunciou que ia apresentar-se a nova reeleição em 2025.

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