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Caso gémeas: Relatório da auditoria interna está concluído

Hospital de Santa Maria triplicou internados num mês
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Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte já recebeu o relatório final da auditoria interna.

O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) já recebeu o relatório final da auditoria interna ao caso das duas gémeas luso-brasileiras tratadas no Hospital de Santa Maria e enviou-o à Inspeção-Geral da Saúde e à tutela.

A revelação foi feita hoje pela presidente do conselho de Administração do CHULN, Ana Paula Martins, que está a ser ouvida na Comissão Parlamentar de Saúde a pedido do PS e sob requerimento potestativo da IL, sobre o “alegado favorecimento de duas bebés gémeas, que sofrem de Atrofia Muscular Espinhal, no acesso ao tratamento com o medicamento Zolgensma”.

Ana Paula Martins disse ainda que o relatório final ficou concluído na terça-feira à noite.

O caso das duas gémeas residentes no Brasil que entretanto adquiriram nacionalidade portuguesa e vieram a Portugal receber, em 2020, o medicamento Zolgensma para a atrofia muscular espinhal, com um custo total de quatro milhões de euros, foi divulgado pela TVI, em novembro.

O assunto está a ser investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e foi objeto de uma auditoria interna no Hospital de Santa Maria.

Marcação de consulta pela tutela foi único incumprimento das regras

A marcação de uma primeira consulta no hospital de Santa Maria pela secretaria de Estado da Saúde foi a única exceção ao cumprimento das regras, conclui a auditoria interna ao caso das gémeas luso-brasileiras ali tratadas.

Segundo o relatório da auditoria interna pedida pelo Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), os controlos internos de admissão, tratamento e monitorização dos tratamentos a crianças com atrofia muscular espinhal entre 2019 e 2023 foram respeitados, à exceção da “referenciação de dois doentes para a primeira consulta de neuropediatria”.

Segundo disse a presidente do CA do CHULN, que hoje está a ser ouvida na Comissão Parlamentar de Saúde, sobre o “alegado favorecimento de duas bebés gémeas, que sofrem de Atrofia Muscular Espinhal, no acesso ao tratamento com o medicamento Zolgensma”, a exceção envolve dois doentes que foram referenciados ao departamento de pediatria pela secretaria de estado da Saúde, “segundo registo clínico”, com uma consulta marcada pelo telefone.

Já quanto ao tratamento das gémeas, Ana Paula Martins disse que o Conselho de Administração “quer crer que não ocorrem no CHULN tratamentos que não seja objetivo de validação favorável clínica”.

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