Ciberataque à Vodafone teve origem em “ato terrorista e criminoso”

Ciberataque à Vodafone teve origem em

Foi ativado de imediato o gabinete de crise.

A Vodafone afirma que o ciberataque de que foi alvo “teve origem num ato terrorista e criminoso”, e que o “objetivo deste ataque foi tornar indisponível a rede e com um nível de gravidade para dificultar ao máximo a recuperação dos serviços”.

O CEO, Mário Vaz, afirmou que foi ativado “de imediato” o gabinete de crise.

“No decurso da análise das causas que levaram a esta indisponibilidade de serviços, detetámos que a mesma tinha origem num ato terrorista e criminoso dirigido à nossa rede”, disse, em conferência de imprensa.

“Ontem às 21:00 fomos confrontados com uma interrupção abruta da quase totalidade dos nossos serviços de comunicação. À exceção do serviço físico de Internet e de uma parte expressiva de clientes de televisão, todos os demais serviços foram afetados, incluído o apoio ao cliente”, disse o CEO da Vodafone. 

“Ficámos sem redes e sem hipóteses de contacto com os clientes. Colocámos de imediato em ação o nosso gabinete de crise. A prioridade absoluta foi tentar recuperar o máximo de serviços possível. Recuperámos o serviço de voz por rede 2G, às 22 horas. A prioridade número 2 em sentido de emergência o serviço mínimo de dados móveis”, acrescentou. 

“Para terem uma noção da dimensão e do objetivo deste ataque, foi claramente tornar indisponível a nossa rede e com um nível de gravidade para dificultar ao máximo a recuperação dos serviços”, referiu. 

Em relação a serviços essenciais que dependem da rede da Vodafone Portugal, como o INEM e alguns bombeiros, Mário Vaz admitiu que “houve uma afetação da atividade normal”, e que já foi recuperado o acesso a serviço voz e dados 3G.

“Continuamos a trabalhar de forma muito próxima com a equipa do INEM”, garantiu Mário Vaz.

“Esperávamos ter o serviço de dados de 4G operacional até à hora de almoço, mas neste momento acreditámos que será só possível durante a tarde”, disse.