Família pediu uma segunda autópsia ao corpo do ex-banqueiro.
O corpo de João Rendeiro já chegou a Portugal.
Depois de ser verificado pelos serviços alfandegários do Aeroporto de Lisboa, foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal, para uma segunda autópsia, a pedido da família, que suspeita do envolvimento de terceiros na sua morte.
Inês Montalvo, advogada de Maria de Jesus Rendeiro, disse à Lusa não ter recebido ainda a resposta do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses a confirmar o deferimento do pedido e considerou que há “vários indícios de que se tratou de um crime”.
A prisão de Westville, onde Rendeiro estava detido, “era muito violenta” e o antigo presidente do BPP “foi ameaçado de morte várias vezes”.
De acordo com a advogada, “as condições de lugar e de modo” em que ocorreu a morte de João Rendeiro “são as menos prováveis” para configurar um suicídio.
A família não teve ainda informação oficial sobre a realização da primeira autópsia nem dos resultados.
Recorde-se que João Rendeiro foi encontrado morto no dia 13 de maio, na cela da prisão sul-africana de Westville, em Durban.