Menina de dois anos foi encontrada apática, desidratada e com fome.
Uma criança, de apenas dois anos, ficou durante toda a manhã e parte da tarde de segunda-feira esquecida na carrinha de transporte do Colégio “O Carinho”, no Barreiro.
Quando foi encontrada, a menina estava apática, desidratada e com fome.
O colégio tentou ocultar o sucedido e a mãe, Soraia Antão, só teve conhecimento no dia seguinte, quando uma auxiliar lhe contou.
A menina saiu de casa na segunda-feira de manhã, no transporte escolar e, durante a tarde, a mãe enviou um e-mail à educadora a perguntar como estava a filha, não tendo recebido resposta.
Terá sido então que a menina foi encontrada, após a educadora questionar o diretor do colégio e condutor da carrinha, Gilberto Ferreira.
Quando a menina foi deixada em casa, ao final do dia, o diretor terá dito a Soraia que a criança comeu bem, dormiu a sesta e brincou com os colegas.
No entanto, a mãe achou a filha estranha, com olheiras e suada, o que indicava que não teria dormido. Ao dar-lhe banho notou umas marcas no corpo da menina e resolveu falar com a educadora.
De acordo com Soraia, a educadora parecia em pânico quando a abordou. Foi-lhe dito pela educadora e pelo diretor que a filha tinha sido deixada, por engano, na creche da instituição, noutro local.
Só mais tarde soube o que realmente tinha sucedido, quando uma auxiliar lhe contou que a menina tinha sido deixada na carrinha, estacionada em frente ao colégio durante todo o dia.
Quando confrontou a direção, ninguém sabia o que tinha acontecido nem admitiram que a criança tivesse ficado na carrinha.
Soraia apresentou então queixa na esquadra da PSP do Barreiro.