Despiste deixa 11 crianças feridas em Fafe

Um ferido e seis desalojados provocados pela queda de teto de prédio no Porto. Bombeiros, 112, VMER

O veículo sofreu vários danos mas o condutor não chamou a assistência de imediato. Uma decisão que está a gerar grande controvérsia.

Durante o percurso até à escola EB 2,3 Joaquim Flores, em Revelhe, o autocarro sofreu um despiste e embateu contra um muro de uma habitação. Na sequência do acidente, os vidros do veículo partiram e várias crianças sofreram ferimentos.

O motorista decidiu fazer o transbordo das crianças para outro autocarro e levá-las para a escola, a seis quilómetros do local do acidente.

O socorro às vítimas só foi feito no interior do estabelecimento escolar, após os bombeiros de Fafe e o INEM terem sido acionados. A decisão do condutor e da empresa contratada para o transporte escolar está a ser duramente criticada pela comunidade escolar.

À Record TV, o comandante dos bombeiros revelou que inicialmente o alerta dava conta de que apenas quatro crianças estariam feridas.

Já no local, os operacionais assistiram 14 crianças entre os 10 e 15 anos que terão sofrido ferimentos ligeiros, como cortes e hematomas.

Por precaução seis foram transportadas para o hospital de Guimarães e outras duas também foram levadas pelos pais.

De acordo com a vereadora da educação da autarquia de Fafe, o acidente aconteceu numa zona estreita quando o veículo escolar tentava desviar-se de um camião, tendo depois acabado por embater num muro.

A seguir, o motorista da empresa Transdev decidiu que parar no local do despiste seria duplicar o risco e só imolizou o veículo alguns metros mais à frente, altura em que as crianças foram transferidas para outro autocarro.

À Record TV a autarquia disse ainda que as circunstâncias do acidente estão a ser averiguadas e que a GNR também está a investigar o caso e se a empresa contratada para o transporte foi negligente ao não ter acionado no local do acidente as equipas de socorro.