Detidas seis pessoas por burla informática e branqueamento de capitais

PJ, Polícia Judiciária, inspetor, crime, investigação, arma de fogo, droga, tráfego

Prejuízo foi superior a 359 mil euros.

Seis pessoas foram detidos pela PJ por crimes de acesso ilegítimo, burla informática, falsidade informática e branqueamento de capitais, que causaram um prejuízo superior a 359 mil euros, informou hoje esta polícia.

Segundo refere a PJ em comunicado, os detidos – quatro mulheres e dois homens – com recurso a esquemas vulgarmente conhecidos por ‘Ceo Fraud’ e ‘Phishing’ acediam ilegitimamente ao correio eletrónico das vitimas, essencialmente cidadãos ou empresas estrangeiras, e assumiam a sua posição em eventuais negócios que estavam a realizar.

“As transferências bancárias que se seguiam eram feitas para contas bancárias de sociedades/empresas sem qualquer atividade e criadas em Portugal para o efeito, proporcionando o branqueamento dos capitais provenientes do crime”, esclarece ainda a PJ.

De acordo com a PJ, o prejuízo patrimonial apurado é já superior a 350 mil euros, estimando-se que face ao caráter transnacional e organizado da atividade criminosa, este valor venha a aumentar.

Os detidos, todos estrangeiros e com idades entre os 30 e 49 anos, serão interrogados pela autoridade judiciária competente para aplicação das medidas de coação.

As detenções verificaram-se no âmbito da “Operação Marbello”, desencadeada pela Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da PJ, em articulação com o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da Amadora, e que levou à realização de oito mandados de busca domiciliária.