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Dois em cada três portugueses acederam aos cuidados de saúde por prevenção

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Dois em cada três portugueses acederam em 2021 aos cuidados de saúde como forma de prevenção e a maioria está disponível para fornecer dados sobre a sua saúde, em dispositivos eletrónicos, para receber aconselhamento, indica um estudo hoje divulgado.

De acordo com o Índice de Saúde Sustentável, desenvolvido pela Nova Information Management School (NOVA-IMS) e que este ano analisou pela primeira vez a perspetiva dos portugueses face ao futuro e inovação em saúde, três em cada quatro dos inquiridos consideram que estão informados sobre o seu estado de saúde e têm conhecimento de como prevenir uma doença.

“É até surpreendente, não esperaria que tantos portugueses dissessem que recorriam a algum cuidado de saúde com o objetivo de prevenir uma doença, mas não deixa de ser verdade de quase 40% não o faz e que, desses 40% praticamente metade diz que não o faz porque não é necessário”, considerou Pedro Simões Coelho, o coordenador do estudo.

O responsável considera ainda que, este último dado mostra que “há um trabalho a fazer de pedagogia junto da população” para a prevenção da doença.

O estudo indica que as doenças que os inquiridos consideram que terão mais impacto no futuro são as oncológicas, as cardiovasculares e as relacionadas com a saúde mental.

Questionados sobre quais as áreas em que é mais importante investir, os portugueses elegem o acesso a melhores meios de diagnóstico (97,% consideram importante ou muito importante), a medicina personalizada e a disponibilização de mais informação com vista à prevenção (ambas com 96,2%) e a promoção do acesso a medicamentos inovadores (95,1%).

Os dados indicam também que a maioria dos portugueses (63,7%) estaria disponível para fornecer dados sobre a sua saúde, através de um dispositivo eletrónico, com o objetivo de receber aconselhamento relativo à prevenção de doenças, e que 66% estaria disponível para uma teleconsulta na próxima vez que sentir necessidade de uma consulta médica.

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