General João Cordeiro foi absolvido do crime de falsidade de testemunho no Caso Tancos.
Não ficou provado que o antigo chefe da Casa Militar do Presidente da República, o general João Cordeiro, tivesse acedido e lido os emails recebidos de Vasco Brazão em meados de 2017 ou que tivesse prometido intervir junto de Marcelo Rebelo de Sousa para o convencer a deixar a investigação ao assalto do Paiol de Tancos nas mãos da Polícia Judiciária Militar. Foram estes os argumentos do juiz Francisco Henriques para absolver o antigo chefe da Casa Militar.
Num processo à parte, o general João Cordeiro tinha sido acusado de um crime de falsidade de testemunho no caso de Tancos. Tudo porque o ex-diretor da Polícia Judiciária Militar, Luís Vieira, teria confessado a Vasco Brazão ter contado tudo o que sabia ao chefe da Casa Militar do Presidente da República. Cordeiro disse aos investigadores não ter recebido emails do antigo diretor da PJM, mas foram encontrados pelo menos três enviados.
Na leitura da sentença, esta segunda-feira, o juiz disse ainda que para o tribunal apenas ficou por esclarecer as motivações para a instauração deste processo.
