Filhos de Bruno Gagliasso e Giovana Ewbank alvo de insultos racistas

Filhos de Bruno Gagliasso e Giovana Ewbank alvo de insultos racistas
Reprodução Twitter/ @gioewbank

Atores confirmaram que vão avançar com queixa criminal contra a mulher que proferiu as ofensas. Marcelo Rebelo de Sousa diz que racismo é “intolerável”.

O episódio ocorreu durante o fim de semana num restaurante de praia na Costa da Caparica. Uma mulher terá proferido insultos racistas contra os filhos dos atores Bruno Gagliasso e Giovana Ewbank.

Nas redes sociais foram divulgados vídeos de Giovana após o episódio que se mostra visivelmente exaltada, insultando a mulher responsável pelos insultos.

A mulher, que foi detida pela PSP, terá chamado os filhos dos atores de “pretos imundos” e ainda insultado uma família angolana que também estava no local.

A mulher foi mais tarde libertada tendo alegado estar sob o efeito de álcool.

O episódio levou mesmo a uma reação oficial por parte do casal.

“Comunicamos que os filhos do casal Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso foram vítimas de racismo no restaurante Clássico Beach Club, na Costa de Caparica, em Portugal, neste sábado, dia 30 de julho, onde a família passa férias. Uma mulher branca, que passava na frente do restaurante, xingou, deliberadamente, não só Títi e Bless, mas também a uma família de turistas angolanos que estavam no local – cerca de 15 pessoas negras”, lê-se num comunicado divulgado pela assessoria de imprensa da atriz brasileira.

“A criminosa pedia que eles saíssem do restaurante e voltassem para a África, entre outras absurdos proferidos às crianças, tais quais ‘pretos imundos'”, acrescenta a mesma nota.

Os dois atores já informaram que irão avançar judicialmente contra a mulher.

Marcelo Rebelo de Sousa diz que racismo é “intolerável”

O caso levou ainda a uma reação por parte do Presidente da República. Numa nota publicada no site da presidência lembrou que “qualquer comportamento racista ou xenófobo é condenável e intolerável”, devendo ser punido.  

Marcelo Rebelo de Sousa considerou no entanto que “não se pode, nem deve, generalizar, pois o comportamento da sociedade portuguesa é, em regra, respeitador dos direitos fundamentais e da dignidade da pessoa humana”.