Diretora-Geral da Saúde diz agosto não é um bom mês para os portugueses ficarem doentes porque podem “estragar fins de semana”. Afirmações feitas na apresentação do plano de contingência da DGS para o verão.
Graça Feitas disse esta quarta-feira que a pior coisa que pode acontecer é “adoecer em agosto”. Afirmações feitas durante a apresentação do plano de contingência da Direção-Geral da Saúde para o verão.
O plano “Verão Seguro 2022” foi apresentado hoje em Alpiarça, e conta com a colaboração de várias entidades, como o IPMA, INEM e o SNS24.
O documento está dividido em quatro pontos. O primeiro é a informação que deve ser tida em conta de forma a tomarem-se “melhores decisões”, seguindo-se “a prevenção e controlo de mitigação de danos”. O terceiro aborda a pandemia de COVID-19 e, por fim, o último ponto passa pela comunicação à população, que deve ser mais eficaz.
Graça Freitas explicou que o verão envolve “comportamentos de risco” devido à natural “descontração” da época, que devem ser evitados. “O pior que pode acontecer é adoecer ou ter acidentes em agosto”, afirmou.
Graça Freitas lembrou os acidentes graves como afogamentos “nas barragens, nas praias e nas praias fluviais” que acontecem durante esta época.
Quanto a fatores mais fáceis de controlar, Graça Freitas mencionou a importância da climatização dos espaços fechados e da hidratação para lutar contra ondas de calor. Entre os problemas mais comuns abordados pela diretora-geral da saúde estiveram também as intoxicações alimentares. Graça Freitas deixa o recado: cuidado com o bacalhau à Brás.
“Há muitos piqueniques e uma das coisas que as pessoas levam é o bacalhau à Brás: É uma coisa pré-feita de manhã, aquece-se, não chega a aquecer e os ovos são uma cultura de salmonela”, afirmou.
