
Uma grávida de 33 semanas percorreu 200 quilómetros para ser assistida num serviço de urgência obstétrica. A paciente, natural de Torres Vedras, foi encaminhada por lapso para o hospital de Abrantes e depois para Santarém.
A rutura da bolsa levou a grávida de 41 anos, natural de Vila Facaia, no concelho de Torres Vedras a pedir ajuda ao INEM.
Na madrugada de domingo, os bombeiros voluntários de Torres Vedras transportaram a paciente até ao hospital de Abrantes, conforme ordem dada pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes. A unidade que fica a 141 quilómetros de distância. Mas tal como a Urgência obstétrica das Caldas da Rainha, a unidade mais perto estava encerrada, segundo o plano de rotatividade de maternidades colocado em marcha pela direção executiva do SNS, também o hospital de Abrantes tinha a urgência fechada. De acordo com o jornal Correio da Manhã, o lapso do transporte foi assumido pelo CODU.
Num primeiro momento a mulher, grávida de 33 semanas, foi observada no hospital de Abrantes e como existiam condições de segurança foi transportada para a maternidade do Hospital de Santarém.
Apesar do percalço, tanto a mãe como o bebé em gestação estão bem de saúde. Ao todo percorreram 200 quilómetros para serem assistidos.
Nesta altura, o engano do Centro de Orientação de Doentes Urgentes está a ser apurado para que situações semelhantes não se repitam.