Constituídos arguidos cinco dirigentes, por suspeitas de crimes de auxílio à imigração ilegal.
O Guarda Desportiva FC, uma equipa que joga nas distritais foi alvo de buscas por parte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Cinco dirigentes brasileiros foram constituídos arguidos, por suspeitas de crimes de auxílio à imigração ilegal.
Era através de cartas convite que o Guarda Desportiva Futebol Clube garantia a entrada no país de atletas, a maioria, brasileiros.
Os cidadãos eram, depois, inscritos como profissionais, de forma a obterem a regularização em Portugal como trabalhadores subordinados. Mas a verdade é que os jogadores nunca chegavam a receber qualquer salário.
Para além da falsificação de documentos, cinco dirigentes do clube, todos de nacionalidade brasileira, são ainda suspeitos de alojar os atletas em condições precárias. Viviam em espaços sobrelotados e sem direito a qualquer pagamento.
De acordo com a Investigação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, o esquema passava pela tentativa de observar jogadores que mais tarde pudessem ser vendidos para clubes de maior dimensão.
O presidente do clube da guarda e outros quatro dirigentes foram constituídos arguidos, por suspeitas de crimes de auxílio à imigração ilegal e falsificação de documentos.
Foram, ainda, identificados 34 cidadãos, dos quais 31 estrangeiros, a maioria de países sul-americanos.
