Em Portugal, a pandemia fez crescer os pedidos de apoio económico das famílias.
A Associação Acreditar aumentou em 60% o apoio social só no primeiro ano de pandemia.
Em Portugal há cerca de 400 crianças e adolescentes diagnosticados com cancro todos os anos. Os dados são da fundação Rui Osório de Castro, que presta apoio a famílias e crianças diagnosticadas com a doença.
A acreditar, outra associação de apoio ao cancro infantil, revela que a pandemia fez aumentar os pedidos de apoio económico das famílias. Em declarações à Lusa, a diretora-geral, Margarida Cruz, diz que só no ano passado a organização ajudou quase duas mil famílias e que em 2020, o primeiro ano de pandemia, aumentou em quase 60% a verba para apoio social.
De acordo com a associação ronda os 300 mil euros, o valor do apoio económico dado às famílias.
O cancro ainda é a principal causa de morte após o primeiro ano de vida, apesar da taxa de cura ser elevada. A Organização Mundial da Saúde definiu como objetivo alcançar pelo menos 60 por cento de sobrevivência para as crianças diagnosticadas com cancro em todo o mundo até 2030.