Marcelo Rebelo de Sousa saúda a utilização da folga orçamental para cortar o IVA nos alimentos. Já os partidos da oposição tecem duras críticas às medidas.
Vêm tarde, são curtos e perpetuam o empobrecimento. É a leitura do PSD aos apoios anunciados pelo governo. Os sociais-democratas acusam ainda o executivo de ignorar completamente a classe média. A mesma crítica faz o Chega, que considera que as medidas também deixam de fora as empresas e acabam por ser um tiro de pólvora seca e um exercício de propaganda sem qualquer eficácia.
Já a Iniciativa Liberal recorda que o orçamento aprovado e já em vigor era uma absoluta ficção ou então não resta senão admitir que Fernando Medina errou nas previsões.
À esquerda, o Bloco acusa o Governo de brincar com o desespero das famílias, ao ter uma almofada financeira que não usou para responder às dificuldades. O partido fala em apoios insuficientes, à semelhança do PCP, que não vê neste pacote a resposta aos problemas e que sugere o aumento geral dos salários e a fixação de preços dos bens essenciais como solução. Na crítica às medidas, o Livre diz que é demasiado pouco e demasiado tarde, além de não se entenderem bem. O PAN ataca um governo atrasado e considera também que o Estado está a encher os bolsos em vez de dar a mão às famílias.
A partir da República Dominicana, e a contrariar todos os partidos, Marcelo Rebelo de Sousa elogia as medidas anunciadas, tomadas num momento adequado. O chefe de estado saúda a utilização da folga orçamental para cortar o IVA nos alimentos.
Sobre os apoios anunciados para a função pública, a Frente Comum já veio dizer que é pouco e aguarda a reunião da próxima semana com a ministra vieira da silva para insistir em em mais 100 euros de aumento por trabalhador, enquanto a Fesap valoriza as medidas, mas pede apoios com retroativos a janeiro. Do lado das empresas, a CIP considera que a redução do IVA nos bens essenciais é ajustada mas vem tarde.
