IPO de Lisboa com falta de enfermeiros

Acesso, sustentabilidade e recursos humanos maiores desafios do SNS
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IPO, em Lisboa, tem salas e camas fechadas. O alerta é deixado pelo presidente do Conselho de Administração, João Oliveira.

É uma questão de matemática: o IPO de Lisboa precisava de 166 enfermeiros em maio, para juntar aos 553 que trabalham na instituição. Se juntarmos a totalidade de profissionais necessários, o défice ascende a 413.

O resultado final qual é? Adiamento de cirurgias ou camas paradas sem serem utilizadas como acontece nos cuidados intensivos, onde das oito existentes, apenas três estão em uso.

O alerta é dado pelo presidente do Conselho de administração, João Oliveira, que adiantou á TSF que o esforço dos profissionais de saúde “tem limites”. A situação não é nova mas arrasta-se.

A falta de enfermeiros não é sentida apenas no bloco operatório e nos cuidados intensivos. Por exemplo, no serviço de gastrenterologia, “as três salas de exame e duas de recobro não estão a ser usadas na totalidade”, revelou a diretora da unidade, Isabel Claro.
Mas o problema não está só na questão dos enfermeiros, o número de médicos também está em défice. Eram 14, são agora apenas seis.