MAI: “Não confundimos a parte com o todo”

MAI: “Não confundimos a parte com o todo”
LUSA

José Luís Carneiro já pediu à IGAI a abertura de um inquérito sobre os casos das mensagens online de incitamento ao ódio e ao racismo por membros das forças de segurança. Ministro disse que é necessário determinar com rigor “a origem e a identidade” das publicações.

Em declarações aos jornalistas, José Luís Carneiro disse que já pediu a abertura de um inquérito sobre os casos de incitamento ao ódio e ao racismo por membros das forças de segurança, divulgadas pelo Consórcio e Jornalistas de Investigação portugueses.

O ministro da Administração Interna pediu “firmeza” e “determinação” na realização da investigação, salientando, no entanto que é necessário “determinar com rigor, clareza, com profundidade, a origem, a identidade” das publicações, explicando que não se deve “confundir a parte com o todo”.

“É necessário um inquérito que seja, independente, isento, rigoroso e que apure responsabilidades. Permitam-se sublinhar esta dimensão que é muito importante. Lucidez também, no modo como, não confundimos a parte com o todo e é necessária uma palavra de confiança aos milhares de mulheres e de homens que todos os dias velam pela salvaguarda pelos valores constitucionais e do estado de direito democrático.

José Luís Carneiro afirmou que terá de haver “consequências”. “Todos quantos atentam contra os valores constitucionais e que integram forças que tem por deve a proteção desses valores constitucionais têm deveres acrescidos para com os cidadãos que juraram defender”.

O governante disse ainda estar disponível para ir ao Parlamento responder às questões dos deputados sobre este tema.