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Mais de 30 vigilantes da natureza exigem revisão da carreira

Mais de 30 vigilantes da natureza exigem revisão da carreira

Vigilantes concentraram-se em frente do Ministério do Ambiente.

Mais de três dezenas de Vigilantes da Natureza concentraram-se hoje em frente do Ministério do Ambiente, exigindo a revisão da carreira, no dia em que uma greve do setor registou uma adesão de 90%, segundo fonte sindical.

A greve englobou um universo de mais de 200 trabalhadores, das Áreas Protegidas, da Agência Portuguesa do Ambiente e das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, com uma adesão entre os 90 e 95%.

“Temos muitos locais que estão a 100%”, disse à Lusa Elisabete Gonçalves, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS).

Em frente do Ministério do Ambiente, em Lisboa, onde os trabalhadores se concentraram exibindo faixas com as exigências e bandeiras da Federação, a responsável explicou que a greve, e a concentração, de hoje se relacionam essencialmente com a questão da carreira, que os trabalhadores querem que seja revista.

“É uma carreira que está prometida para revisão, pelo Governo, até final de 2023, Estamos em agosto e ainda não fomos chamados para negociar e rever esta carreira”, disse a dirigente, frisando que apesar das insistências junto do Ministério do Ambiente está por marcar uma reunião para iniciar o processo de revisão da carreira.

De acordo com Elisabete Gonçalves outras das reivindicações dos trabalhadores prendem-se com suplementos remuneratórios, revisão da idade de aposentação, porque uma aposentação aos 65 ou 66 anos para quem exerce o trabalho de vigilante da natureza “é incompatível”, e melhoria das condições de trabalho, desde a disponibilização de fardas ou viaturas que permitam fazer “a vigilância em condições”.

A dirigente sindical salientou ainda como fundamental o aumento de efetivos, porque dado as extensões das áreas protegidas deveria haver 1.500 vigilantes da natureza e não pouco mais de 200.

Afirmando que o silêncio do Governo levará a novas greves e manifestações, a responsável lamentou à Lusa que o Governo, que dá tanta importância ao ambiente e ao turismo, não esteja preocupado com os trabalhadores que podem promover o ambiente e por via dele mais turismo também. O Governo não está preocupado “com as condições de trabalho destes trabalhadores nem com a sua valorização e dignificação profissional”, disse.

 

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