Militares que recusaram missão vão ser ouvidos na PJ Militar

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Militares vão ser ouvidos na segunda-feira.

Os 13 militares da Marinha que recusaram cumprir uma missão de acompanhamento de um navio russo, a norte da ilha de Porto Santo, na Madeira, vão ser ouvidos na Polícia Judiciária Militar na segunda-feira.

“Este ato vai ficar registado na nossa História porque um ato de insubordinação nas Forças Armadas é um ato de uma gravidade muito grande e nós não podemos ignorar. A disciplina nas Forças Armadas é a essência das Forças Armadas. A hierarquia existe porque há necessidade de uma disciplina, não o contrário. Quando quebramos a disciplina, estamos a quebrar a essência das Forças Armadas. Nós, militares, não podemos permitir isso, muito menos eu. Não posso esconder debaixo do tapete um ato deste, por isso não posso esquecer”, afirmou o almirante Gouveia e Melo.

No dia 11 de março, quatro sargentos e nove praças não embarcaram no NRP Mondego para uma missão de acompanhamento de um navio russo, por consideraram que não existiam condições de segurança para a efetuar.