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OE2024: Costa acusa Ventura de cobardia após vídeo gravado nos corredores do parlamento

OE2024: Costa acusa Ventura de cobardia após vídeo gravado nos corredores do parlamento
LUSA/ Miguel A. Lopes
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Líder do Chega gravou um vídeo onde simula colar um cartaz com uma caricatura do Primeiro-ministro junto à porta da sala do Grupo Parlamentar do PS, mas afinal era a do PSD.

O primeiro-ministro acusou hoje o líder do Chega de cobardia, após André Ventura ter divulgado um vídeo nas redes sociais em que simula ter colado um cartaz crítico no gabinete do PS quando na verdade estava numa porta da bancada do PSD.

“Em matéria de comediante, nem pretendo competir com vossa excelência. Todos tivemos oportunidade de assistir à sua exibição agora e, quem não viu, teve oportunidade de ir ver ao Tik Tok o número que senhor fez onde, com a música da pantera cor-de-rosa, fingiu que me ia insultar, a mim e ao Grupo Parlamentar do PS, mas teve a cobardia de ficar a meio caminho e de pôr o papelinho no Grupo Parlamentar do PSD”, afirmou o primeiro-ministro.

António Costa falava no parlamento, no debate sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano, em resposta a um pedido de esclarecimento do líder do Chega.

O primeiro-ministro disse também que não iria autoavaliar como chegou ao debate, mas considerou também que André Ventura “saiu muito mal”.

Em causa está um vídeo partilhado na rede social Tik Tok, no qual André Ventura sai do seu gabinete na Assembleia da República e simula que cola um cartaz junto à porta da sala do Grupo Parlamentar do PS, mas afinal era a do PSD. O papel, em tons de vermelho, tinha uma caricatura do primeiro-ministro e uma mão e nele pode ler-se “A terceira mão do PS. Contra o IUC”.

Na sua intervenção, o presidente do Chega afirmou que o primeiro-ministro não chegou ao debate orçamental como comediante, “mas podia ser”, e apontou que o Governo está “muito mal” quando diz que Portugal “está muito bem e a convergir”.

André Ventura abordou também o veto do Presidente da República ao diploma sobre a privatização da TAP, apontando que algumas das críticas de Marcelo Rebelo de Sousa prenderam-se com “a falta de transparência” e não ser conhecido o valor pelo qual a companhia aérea vai ser vendida, mas não teve resposta por parte de António Costa sobre este assunto.

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