Pais fogem de hospital com recém-nascido

Pais fogem de hospital com recém-nascido
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Casal estava sinalizado por consumo de estupefacientes.

Um casal fugiu com o filho recém-nascido do hospital, na passada quinta-feira, em Ponta Delgada, nos Açores.

O Hospital do Divino Espírito Santo disse, em comunicado, que “uma utente do Serviço de Obstetrícia, acompanhada pelo respetivo cônjuge, fugiu do serviço em questão, levando consigo a sua criança recém-nascida de 36 semanas”. 

A mulher tinha tido o bebé nesse mesmo dia e o casal “estava já sinalizado como sendo um caso social grave, por hábitos aditivos de ambos os elementos e por não terem residência fixa e apoio familiar”.

O casal estava a ser acompanhado pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) e, no dia do nascimento, o Serviço Social do hospital sinalizou o bebé.

Apesar de a progenitora se ter mostrado “ansiosa, com labilidade emocional e aparentemente confusa”, “manteve sempre um comportamento adequado e muito afetuoso para com a criança”, refere o hospital. 

Cerca das 20:00, soou o alarme do aparelho de fototerapia, indicando que o bebé tinha sido retirado do berço onde se encontrava.

A equipa de enfermagem acorreu ao local, apercebendo-se então que os pais estavam a tentar sair com o bebé ao colo.

Foi então que o homem se começou a mostrar “agitado, muito agressivo para com as enfermeiras, ameaçando arremessar a criança contra o solo.”

Na sua tentativa de impedir a fuga, as enfermeiras foram mesmo ameaçadas e manietadas pelo pai do bebé, que afirmava que “o filho é meu e ninguém o vai tirar”.

O hospital ativou todas as medidas do Plano de Segurança e foi chamado o agente da PSP de serviço na Urgência.

“Mantiveram-se as tentativas das enfermeiras do serviço para demover o casal de fugir com o recém-nascido, inclusive colocando em causa a sua integridade física, mas perante a ameaça recorrente do pai em arremessar a criança contra o solo, estes acabaram mesmo por sair pela porta de emergência, ativando o respetivo alarme de fuga”, diz ainda o comunicado. 

De acordo com o Açoriano Oriental, os pais são “conotados com o consumo de estupefacientes” e teriam receio que lhes retirassem e institucionalizassem o bebé.

A PSP informou que, no dia seguinte ao sucedido, o homem e o bebé foram encontrados.