PUB
Notícias Portugal Passos defende que “o resultado natural é a vitória da AD” perante...

Passos defende que “o resultado natural é a vitória da AD” perante “vazio imenso” do PS”

Passos Defende Que O Resultado Natural E A Vitoria Da Ad Perante Vazio Imenso Do Ps

Ex-primeiro-ministro pediu aos portugueses que deem “condições de força política a esse Governo”.

O ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho defendeu ontem que “o resultado natural destas eleições é a vitória da AD”, perante o “imenso vazio” do PS, e pediu aos portugueses que deem “condições de força política a esse Governo”.

Passos Coelho, que liderou o PSD entre 2010 e 2018 e foi primeiro-ministro entre 2011 e 2015, juntou-se à campanha da Aliança Democrática (AD) num comício na Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve, em Faro.

“É a minha convicção: o resultado natural destas eleições é a vitória da AD. Eu acredito nisso”, afirmou, no fim do seu discurso, em que considerou que é preciso “capacidade reformista” e “dar uma oportunidade ao país para ser diferente”.

Segundo o ex-primeiro-ministro, a vitória da AD “é a coisa mais natural do mundo”, porque “o PS não só tem hoje um vazio imenso para oferecer ao país”.

“O resultado natural, depois deste vazio que se instalou, é uma escolha na AD”, reforçou.

Passos Coelho referiu que a sua confiança na vitória da coligação PSD/CDS-PP/PPM “não é por falta de humildade, não é por ter um convencimento absurdo”, mas por causa da situação do país e pela alternativa do PS.

O ex-primeiro-ministro acusou o PS liderado por Pedro Nuno Santos de ter apenas para oferecer “um vazio imenso”, de repetir “fórmulas gastas que remetem para o passado” da chamada “Geringonça” e passar o tempo “a fazer contas de aritmética” sobre a futura governação.

“Não saem disto. É isto que têm para oferecer ao país, é estas contas, é a reciprocidade, é eu dou-te e tu dás-me, é isto que têm para oferecer?”, questionou.

Para Passos Coelho, é também uma questão de justiça penalizar o PS nestas eleições: “Não teria sentido, depois de os portugueses lhe terem dado uma maioria absoluta, tê-la jogado pela janela fora e ir à procura de outro apoio para ainda voltar a governar. Não faz sentido, quem desrespeita o país desta maneira, não pode achar um resultado justo voltar a ser eleito”.

“Eu acredito, portanto, que o resultado natural é o de esperar ver a vitória da AD. E eu acho que o Luís Montenegro, como disse há um ano e meio, vai formar Governo quando estas eleições ocorrerem. É a minha convicção, estão a ver? Não sou adivinho e ninguém me passou preocupação, o povo não me passou procuração para eu antecipar esse resultado”, concluiu.

A sua última mensagem foi um apelo para que “esse possa ser um Governo com algumas condições para poder responder pelos resultados”.

Passos Coelho atribuiu a Luís Montenegro, como presidente do PSD e “cabeça de cartaz” da AD, a tarefa de “mobilizar as pessoas, de as convencer de que vale a pena”.

Depois, dirigiu-se aos portugueses, pedindo-lhes que “reflitam bem se esta oportunidade de acreditar no país, de dar uma nova chance ao país de fazer diferente, se não vale a pena agarrá-la com as duas mãos e dar condições de força política a esse Governo para poder fazer essa transformação”.

No início da sua intervenção, o ex-primeiro-ministro explicou que marcou presença neste comício para “retribuir com muita gratidão” o apoio e a solidariedade que Luís Montenegro lhe deu quando foi líder parlamentar durante a governação PSD/CDS-PP, de 2011 a 2015.

À saída da Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve, interrogado se voltará à campanha da AD, Passos Coelho respondeu que não, porque “o foco” deve estar em Montenegro: “Essa é a missão dele agora, ele é que dirige estas coisas agora”.

“O foco da campanha, como digo, compete ao líder do PSD. É assim que deve ser, ele é o candidato a primeiro-ministro, é natural que as câmaras estejam focadas nele. Eu espero que sim, e que seja vitorioso, é aquilo que eu lhe desejo”, completou.

Exit mobile version