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Portugal tem 2605 arguidos controlados por pulseira eletrónica

Portugal tem 2605 arguidos controlados por pulseira eletrónica

Este controlo atingiu número recorde no último ano.

O país tem 2605 arguidos controlados por pulseira eletrónica, mais de metade respondem pelo crime de violência doméstica.

A aplicação da medida de segurança também aumentou nos crimes de perseguição e de incêndio florestal. 
O controlo de arguidos por pulseira eletrónica atingiu no último ano um recorde absoluto.

De acordo com os dados mais recentes da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, divulgados pelo Jornal de Notícias, a 30 de novembro, havia um total de 4101 pessoas controladas à distância. 1474 das quais são arguidos pelo crime de violência doméstica e 1596 eram vítimas do mesmo ilícito. São mais 170 do que no final de 2020.

O mecanismo de segurança abrange condenados ou suspeitos que esperam julgamento. Na prática, os arguidos são vigiados e monitorizados à distância, graças a um dispositivo que comunica diretamente com os técnicos dos serviços prisionais. O mesmo se aplica às vítimas que por segurança têm de andar com o dispositivo para saberem se o agressor está por perto e pedir ajuda imediata às autoridades. 

Mas há outras duas áreas em que o controlo por pulseira eletrónica é cada vez mais aplicado. É o caso dos crimes de perseguição e de incêndio florestal. 

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