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Salários de quem tem mais estudos continuam a cair

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Os trabalhadores com mais estudos registaram uma descida nos seus salários. Portugal é um dos países da UE com rendimentos mais baixos. 

Segundo o relatório “Estado da Nação: Educação, Emprego e Competências em Portugal”, da fundação José Neves, verifica-se que os salários dos trabalhadores com mais estudos têm vindo a descer descer há vários anos. 

No que toca ao ensino superior os ganhos dos trabalhadores caíram cerca de 11% na última década e 3% para quem tem o ensino secundário. Já os trabalhadores que têm o ensino básico, entre os anos de 2011 e 2019, viram o seu salário aumentar na ordem dos 5%. Este fator deve-se sobretudo ao aumento do salário mínimo nacional e da negociação coletiva. Os trabalhadores que tenham o ensino superior e o secundário registaram registaram perdas reais de 11% e de 13%, respetivamente, na última década. 

Os jovens adultos licenciados registaram uma descida, em média, de 15% do salário, tal e qual como os empregados com mestrado viram os seus salários recuar 12% e os doutorados 22%. De acordo com relatório, em 2019 “uma licenciatura resultava, em média, num ganho salarial de 50% face ao ensino secundário”.

Apesar desta constante descida, continua a ser mais benéfico ser um trabalhador com mais estudos. Segundo o que está descrito no relatório, “um nível superior de educação aumenta a probabilidade de estar empregado e de chegar aos dois nível mais elevados de rendimento”. A população que tenha o ensino superior têm a probabilidade de 16% de encontrar trabalho e mais 50% de estar entre a população com maior rendimento, face ao ensino secundário. 

Portugal continua a ser um dos países da União Europeia com os rendimentos mais baixos. Em 2019 o rendimento anual médio líquido (em comparação ao poder de comprar) era de cerca de 13 mil euros, o sétimo mais baixo da UE.

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