Bodycams: Os olhos da segurança 

Bodycams: Os olhos da segurança 

Na reportagem especial desta semana, vamos perceber o que são estas microcâmaras, o que falta para serem instaladas e qual a diferença que fazem nos países que já as utilizam.

No final do ano passado, foi aprovada a lei que vai permitir a instalação de Bodycams nas fardas dos polícias, mas dois meses depois ainda não há sinais de quando estas microcâmaras serão uma realidade em Portugal. Apesar de publicada a lei, só será exequível depois de ser feita uma regulamentação própria. Na reportagem especial desta semana, exploramos o que falta, o que são estas ferramentas e os dados de outros países que já as utilizam. Alertamos para a violência de algumas imagens.

É na escuridão, no oculto, no silêncio que o mundo do crime vive mais à vontade… Apesar de Portugal ser um país de brandos costumes, diz-se, a procura por mais ferramentas que garantam a segurança da população veio para ficar. Depois de demonstradas as mais valias da videovigilância nas ruas, com um número crescente de cidades a aderir, há agora uma abertura para outras formas de olhar para o crime. 

Chegaram dos Estados Unidos as primeiras imagens que se assemelham às dos videojogos e na primeira pessoa em casos de polícia, mas o termo “bodycam” só chegou a S. Bento passados muitos anos.

A luta, dizem os sindicatos e associações de polícias e militares, já é longa, mas as recentes polémicas com a proliferação de vídeos e acusações de abordagens policiais abusivas aceleraram a discussão que levou à aprovação da Lei.

Hoje somos escrutinados por toda a gente não é só por quem tem o direito de fiscalizar. O próprio cidadão também nos escrutina através de filmagens hoje em dia nas redes sociais. 

29 de dezembro confirmava-se. A Casa da Democracia aprovava o documento. Após avanços e recuos, o texto da lei foi rescrito várias vezes ou não fossem os pareceres negativos da Comissão Nacional da Proteção de Dados, entidade à qual a Record TV pediu uma entrevista para contribuir para esta reportagem, mas foi rejeitada. 

Veja a reportagem na íntegra.