Foi em 2015 que se começou a delinear uma estratégia para a evolução dos meios de socorro serem mais eficazes na hora de poder salvar uma vida.
Desde então, assim que o INEM recebe os pedidos de ajuda e está em causa um princípio de Acidente Vascular Cerebral (AVC), os doentes entram de imediato no hospital – é a chamada ‘via verde do AVC’.
A partir daí o atendimento é feito de imediato nos hospitais e muitas vidas já se salvaram neste contexto. Ainda assim os acidentes vasculares cerebrais são a primeira causa de morte e o principal responsável de incapacidade em adultos, em Portugal.
E o que assusta os profissionais de saúde são os números que aumentam todos os anos. Segundo a estatística do INEM, em 2021, registaram-se 5816 casos.
Por ano, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) recebe, em média, 19 casos diários de AVC
Em 2022 foram mais 1060 – quase sete mil casos no total -, com uma média diária de dezanove casos a entrar nos hospitais com este tipo de queixas. E só este ano, até março, estavam já referenciados 1815 casos.
Um país onde os hábitos de vida saudável ainda estão longe do que seria ideal, há por isso o alerta dos especialistas para se evitar o tabaco, a vida sedentária e ter especial atenção a doenças como a hipertensão, diabetes ou arritmias cardíacas.
Além dos cuidados saudáveis, a Sociedade Portuguesa do AVC alerta para a importância das pessoas reconhecerem os sinais que indiciam um AVC, tais como a alteração na fala, na face e na força num dos membros do corpo.